Descobrindo minha Capital

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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MINUTOS DE SABEDORIA.

PAULO
APÓSTOLO, LYON, 1861

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo; perdoar aos amigos é dar prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar que se melhora. Perdoai, pois meus amigos, para que DEUS vos perdoe. Porque, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se guardardes até mesmos uma ligeira ofensa, como quereis que DEUS esqueça que todos os dias tendes grandes necessidade de indulgência?Oh, infeliz daquele que diz: Eu jamais perdoarei, porque pronuncia a sua própria condenação! Quem sabe se, mergulhando em vós mesmos, não descobrireis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por um simples aborrecimento e acaba pela desavença, não fostes vós a dar o primeiro golpe? Se não vos escapou uma palavra ferina? Se usastes de toda a moderação necessária? Sem dúvida o vosso adversário está errado ao se mostrar tão suscetível, mas esta é ainda uma ração para serdes indulgente, e para não merecer ele a vossa reprovação. Admitimos que fosseis realmente o ofendido , em certa circunstância.Quem sabe se não envenenastes o caso com represálias, fazendo degenerar numa disputa grave aquilo que facilmente poderia cair no esquecimento? Se dependeu de vós impedir as conseqüências, e não o fizestes, sois realmente culpado.Admitamos ainda nada temes a reprovar na vossa conduta, e , nesse caso, maior será o vosso mérito, se vos mostrardes clemente.
Mas há duas maneiras de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitos dizem do adversário:” eu o perdôo”, enquanto que, interiormente, experimentam um secreto prazer pelo mal que lhe acontece, dizendo-se a si mesmo que foi bem merecido.Quantos dizem: “Perdôo”, e acrescentam: “mas jamais me reconciliarei; não quero vê-lo pelo resto da minha vida!” É esse o perdão segundo o EVANGELHO? Não. O verdadeiro perdão, o perdão cristão, é aquele que lança um véu sobre o passado. É o único que vos será levado em conta, pois DEUS não se contenta com as aparências: sonda o fundo dos corações e os mais profundos pensamentos, e não se satisfaz com palavras e simples fingimentos. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é próprio das grandes almas: o rancor é sempre um sinal de baixeza e de inferioridade. Não esqueçais que o verdadeiro perdão se reconhece pelos atos, muito mais que pelas palavras.

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