Descobrindo minha Capital

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domingo, 27 de junho de 2010

BARRACAS NA ORLA DE SALVADOR: DERRUBAR TODAS, NÃO, DIMINUIR SIM.


A polêmica criada em torno das barracas de praia que ficam na orla atlântica de Salvador, começou, por causa de desavenças políticas, se não me falhe a memória. Porque o início da reforma das barracas (que seriam financiadas pela prefeitura) iniciou-se no primeiro mandato do prefeito João Henrique, e se não estou enganada, o senador Antônio Magalhães, ainda estava vivo. Essa história criada pelo Ministério Público, juntamente com a Marinha foi encomendada pelo grupo político de Acm, com o intuito de queimar a imagem do prefeito João Henrique, já que uma obra envolvendo uma área de grande potencial turístico daria ao candidato de esquerda, muito cartaz fortalecendo uma possível reeleição. Por que a Marinha a vinte e cinco anos atrás, quando foi criado por João Durval, o projeto da orla atlântica de Salvador, não em pediu a criação de barracas na praia, já que estas poderiam poluir as praias com a colocação de banheiros?
Não há lógica em acabar com todas as barracas de praia, que turista vai querer chegar a uma praia, onde não há uma cadeira para sentar, admirar o mar, tomar sua cervejinha? Será que não passou pela cabeça deles, que muitas pessoas ficaram sem seu sustento? Prejudicou os donos das barracas, os garçons, e os ambulantes, que vendiam picolés, lanches, e água de coco. É um absurdo achar que a solução para a falta de organização das barracas, seria o fim total delas.
A intenção com a reforma das barracas era a padronização, deixando-as com um ar mais moderno, como já existiam em Patamares, com a paralisação das obras, os donos das barracas foram obrigados a ficar dormindo em suas barracas para não serem roubados. A solução sensata era a diminuição do número de barracas, e o cuidado com a instalação dos banheiros.
Parece piada, a primeira capital do Brasil, ter toda a sua orla abandonada, sem aproveitar o seu potencial turístico, e comercial. As praias do subúrbio ferroviário abandonadas, poluídas, e sem estrutura física para receber turistas, e os moradores do local, e agora, a orla atlântica, considerada as praias dos ricos, abandonada, só tendo água salgada para o turista ver. Parece piada, por causa de jogo político, deixaram vários baianos sem trabalho, sem renda.
Felizes, e bastantes orgulhosos são os meus conterrâneos, os aracajuanos, que tem uma orla marítima belíssima, é uma grande inspiração para todas as capitais nordestinas, respeitando o meio-ambiente, e gerando renda para muitos.


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